engravidar

Muitas mulheres têm dúvidas sobre o planejamento da gravidez. Isso vai desde saber exatamente qual é o momento certo para procurar uma médica obstetra até a definição de qual tipo de parto é o mais indicado. O que as mulheres precisam saber antes de engravidar? A seguir, confira dicas para uma gravidez saudável e tranquila.

Primeiro, para aquelas que já estão grávidas, é fundamental fazer o acompanhamento desde a descoberta da gestação. Já para as mulheres que estão planejando engravidar, é recomendável se consultar com uma especialista em ginecologia obstetrícia. Ela é a médica indicada para tirar dúvidas, realizar exames, caso seja necessário, e também para indicar possíveis vitaminas ou suplementos.

obstetrícia é uma área da medicina que foca no cuidado das gestantes. Ela está dentro da ginecologia e engloba ambas as especialidades médicas. Desse modo, as ginecologistas que possuem especialidade em obstetrícia são responsáveis tanto pela rotina de saúde das mulheres, como também por tudo o que envolve a gestação, do pré-natal ao puerpério.

O que é e como é feito o pré-natal

O pré-natal é o processo de acompanhamento com uma médica obstetra recomendável para todas as grávidas. O mais indicado é que seja iniciado no período de planejamento da gestação. Para o término, é importante que seja finalizado apenas com o pós-parto, também conhecido como puerpério, o qual consiste no período de 45 dias contados a partir do nascimento do bebê.

Em um cenário ideal, o pré-natal deve ter início entre dois a três meses antes da paciente engravidar. Nesse período, a obstetra poderá checar a carteira de vacinações da mulher e também, caso necessário, indicar o uso de ácido fólico, o qual é conhecido por reduzir os riscos de malformações do sistema nervoso central do feto. No entanto, as mulheres que não conseguirem fazer isso podem iniciar seu pré-natal assim que confirmarem a gestação.

Ao longo do pré-natal, a gestante é orientada sobre todas as mudanças e os desafios que envolvem uma gravidez. Isso inclui possíveis desconfortos que podem surgir com as alterações hormonais e o ganho de peso. Além disso, a obstetra também realiza recomendações de como manter uma alimentação saudável e informa a gestante sobre os primeiros cuidados com o bebê e a amamentação.

O pré-natal é muito importante, pois monitora cada aspecto da saúde da mulher ao longo da gestação. Ele avalia o histórico médico da grávida para antever os riscos e complicações que comprometam a saúde da mãe e do recém-nascido. Além disso, também prepara a mulher para a chegada do seu bebê.

A cada consulta, é feito o acompanhamento de como a gestação está evoluindo. Caso haja alguma doença congênita ou malformação fetal no bebê, o diagnóstico precoce obtido através do pré-natal pode fazer a diferença na qualidade de vida do recém-nascido.

 

O que é preciso saber sobre as modalidades de parto?

Conforme o pré-natal avança e o nascimento do recém-nascido se aproxima, é importante que a ginecologista obstetra e a gestante discutam sobre as modalidades de parto. A gestante pode optar pelo normal ou pela cesárea, definindo com sua obstetra qual é a melhor opção.

  • Parto normal

O parto normal, também chamado de parto vaginal, pode ocorrer de diferentes formas. Uma delas é o parto normal cirúrgico, que possui intervenções médicas como a aplicação de anestesia e ocitocina, que é um hormônio sintético responsável por induzir contrações no útero. Já os partos normais naturais, são realizados praticamente sem qualquer intervenção.

O parto normal pode ocorrer em diferentes posições, como de cócoras, deitada ou em uma cadeira de parto. Isso vai variar de acordo com o que for mais confortável para a gestante. Também é possível que ele seja feito na água, dentro de uma banheira adequada a esta finalidade.

  • Parto com cesárea

Em alguns casos, o parto normal não é possível. Essa situação pode ocorrer por uma série de fatores: seja por não haver dilatação suficiente, pela posição do bebê no útero, pelo cordão umbilical estar enroscado no pescoço ou qualquer outra complicação que coloque em risco a segurança do recém-nascido e da mãe. Quando isso acontece, a cesariana, que é uma operação cirúrgica que realiza um corte na parede abdominal e no útero, se torna a opção necessária.

Antes de iniciar o parto com cesárea, uma anestesia é aplicada na região lombar da grávida, que pode variar entre três possibilidades: peridural, raquidiana e duplo bloqueio. A escolha do tipo de anestesia adotada depende de cada paciente, da situação do parto, seu histórico clínico e outros fatores relevantes.

Depois do bebê ser retirado através do corte feito durante a cesariana, ele é fechado com pontos e necessita de uma série de cuidados para cicatrizar corretamente e não gerar complicações. Por ser uma cirurgia, a recuperação da mãe após a cesárea é mais lenta do que a do parto normal. Todavia, não é preciso se preocupar, pois esse procedimento é considerado bastante seguro nos dias de hoje.

 

Dúvidas mais comuns relacionadas ao parto

Como decidir qual é o melhor parto?

O histórico médico da gestante é um fator essencial para a tomada dessa decisão. Mulheres que possuem hipertensão, problemas nos rins e na pélvis, entre outras condições, são aconselhadas a optar pela cesárea. Apesar disso, até mesmo nesses casos, o ideal é que a grávida inicie o seu trabalho de parto, com contrações e dilatação.

 

É preciso fazer algum exame antes de escolher a modalidade de parto?

Sim! É recomendável que as gestantes realizem um exame de toque ginecológico. Esse exame é responsável por checar o colo uterino e analisar se ele já está preparado para a hora do nascimento. O toque também avalia a posição do recém-nascido e se existe uma desproporção cefalo-pélvica, que é quando a cabeça do bebê é grande demais para atravessar a pélvis da gestante.

 

Quais são as vantagens de cada modalidade de parto?

São vantagens do parto normal:
  • Uma recuperação mais rápida para a mãe;
  • A eliminação mais fácil do líquido amniótico;
  • Menor probabilidade do recém-nascido ter que passar pela UTI neonatal.
A cesárea, por sua vez, tem as seguintes vantagens:
  • É um procedimento rápido;
  • Tem horário marcado;
  • Quando não há complicações, a mulher já pode retornar plenamente as suas atividades cotidianas em cerca de 30 a 40 dias após a cirurgia.
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